“É uma verdadeira experiência de vida. Tem que ir lá para ver”. É assim que o administrador de Itapema (SC) Sidnei Bachmann, 38 anos, classifica o Desafio dos Rochas, maior competição de mountain bike do Brasil, que ocorre nos dias 11 e 12 de março, em Pomerode. Ele já participou de três edições – só não participou da primeira – e a cada ano renova a experiência. Para ele, que já acumula participações em outros eventos nacionais, o Desafio dos Rochas é considerada a “competição mais dura realizada em um só dia no Brasil”.
“Digo isso pela dureza do trajeto. É sempre no meio de trilhas. E isso é bacana, porque sai do cotidiano das demais competições. E o suspense em saber do trajeto apenas no dia do evento dá um ‘k’ a mais”, comentou Bachmann, que vai participar com um grupo formado por 12 atletas.
É isso mesmo. Os atletas só saberão do trajeto para esta quinta edição, no sábado, assim que começar a retirada do kit do atleta. E é esta expectativa que motiva muitas pessoas a participar. “Sem poder fazer o reconhecimento do trajeto antes, fica igual para todo mundo. Ninguém sai na frente”, comenta o representante comercial Dietmar Roweder Filho, 25 anos, de Guaramirim (SC) que participa da competição desde a primeira edição. “O Desafio dos Rochas foi a primeira prova da minha vida. A primeira vez quase ‘tive um treco’. Vou participar de novo este ano porque o Desafio dos Rochas é uma prova única no Estado e no Brasil. Não é só estradão”, disse. Ele vai junto com equipe composta por cerca de 20 integrantes.
Mas o Desafio dos Rochas é um competição para todas as idades. Jaque Braga, 30 anos, auxiliar de mecânica de uma loja de bike em Curitiba (PR), recomenda o evento para quem quiser. “Quem não tem muito preparo pode começar em uma quilometragem menor ou mesmo no cicloturismo. É legal começar por baixo e ver o quanto o evento é fascinante”, disse. Esta será a terceira vez que ela vai participar do evento e disse que começou por baixo. A primeira prova foi de 50km, agora já está em 100km. “O que me motiva a participar deste evento é a organização e o cuidado que o evento tem com o atleta. Todos são muito atenciosos”, falou.
Este companheirismo, seja dos próprios atletas ou mesmo de membros da organização, ou de voluntários que contribuem para o evento é o que leva o gerente de TI, Luiz Carlos Feliponi, de Pomerode a participar do evento pela quarta vez. Como mora na cidade em que ocorre o Desafio dos Rochas, ele se sentiu atraído pelo evento, assim como ocorre com todos os moradores da cidade. “Aqui temos muita camaradagem. Há muito companheirismo entre os atletas, quando um precisa de ajuda, outros estão sempre dispostos a ajudar. Há sete anos participo de outras competições nacionais e o Desafio dos Rochas é diferente. Recomendo para todos, de todas as idade”, disse.
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