DBike - Revista catarinense de cicilismo | Santa Catarina, 24 de julho de 2024 | Quem somos | Contato

Pedale sem preocupação

Cada vez mais brasileiros têm investido em bicicletas de alto custo para a prática esportiva, lazer e meio de transporte. No entanto, houve aumento nas ocorrências de roubos e furtos de bikes que leva à consciência de que este equipamento representa um patrimônio que precisa ser protegido.

Em Santa Catarina, os números da criminalidade não são nada animadores. Segundo a Secretária de Segurança Pública do Estado, os dados mais recentes sobre furtos e roubos são no ano de 2015, na qual houve acréscimo de 340% no registro de boletim de ocorrência na capital e região metropolitana. A contratação de um seguro é a opção cada vez mais procurada pelos ciclistas para proteger seu bem: a bicicleta.

Segundo Wagner Dias, Sócio da empresa WK Corretora de Seguros Ltda, explica que a demanda na região do Vale do Itajaí ainda é pequena na procura pelo serviço de apólice de seguro para bicicleta. “Ao meu ver, os índices de roubo de bicicleta ainda são tímidos e devido a esta fator a baixa procura. No entanto, 90% dos nossos clientes vem do Vale do Itajaí e além disso temos clientes no Paraná e Rio Grande do Sul”, comenta Wagner.

Então surge os questionamentos: Como funciona o plano de seguro para bicicleta? Será que parecido com o seguro dos automóveis? Qual o valor da minha bicicleta é o ideal para contratar o seguro? O que será coberto pela empresa? Não se preocupe caro leitor, a reportagem do DbikeSC foi atrás das respostas.

Wagner Dias esclarece as dúvidas. A primeira questão sobre o plano de seguro: “O seguro que praticamos é total, cobre a bike em caso de acidente, roubo e furto qualificado, bem como cobre terceiros, danos materiais e corporais. O custo da franquia fica entre 800 e 2800 reais” explica Dias. Além disso, Wagner dá a dica que o valor de mercado da bicicleta que seria o ideal, gira em torno de três a oitenta mil reais, para ser coberto pelo seguro, sem considerar equipamento utilizados na hora do pedal.

O aumento na insegurança dos ciclistas não é um problema exclusivo do Brasil. Mesmo em países desenvolvidos há locais perigosos de se pedalar. Veja alguns dados pelo mundo: Segundo estudo publicado no portal alemão Geld, 326.159 bicicletas foram roubadas na Alemanha em 2012, sendo que quase metade desapareceram nas principais cidades alemãs com mais de 100 mil habitantes. Dificilmente os ladrões são pegos. Suspeita-se até da atuação de pequenos bandos especializados em roubos de bicicleta que realizam arrastões nas cidades da Alemanha.

Além do cadeado, proteja sua bike com seguro

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